2007 - Projeto Colonial

Nas páginas anteriores contei um pouco da história do grupo Mini Brasil, como ele começou em 2002, os primeiros anos, o meu afastamento e posterior volta ao comando do grupo em 2006. Posso considerar que esse foi um ano divisor de águas para o nosso grupo. Digo isso porque foi a partir desse momento que crescemos como grupo, que amadurecemos, que deixamos as picuinhas de lado e começamos a aprender a trabalhar em equipe. 

Foi durante o 4. Encontro do Mini Brasil em Julho de 2006 que tive uma ideia sensacional para um projeto para 2007 onde iríamos mesclar várias atividades como as aulas passo-a-passo, porém dentro de um tema específico, num projeto mais elaborado de uma peça única e que pudesse ser feita por todos os associados interessados em participar durante o desenrolar de todo o ano.

Não era uma ideia inédita, outros grupos já tinham feito algo parecido anteriormente, porém nunca tínhamos feito nada tão complexo assim no Mini Brasil. E a ideia foi tomando corpo e evoluiu para um projeto com aulas específicas feitas por alguns artesãos que são feras em suas áreas e mesmo profissionais de fora do grupo.

E aí, o Projeto 2007 foi se definindo e ao ser apresentado ao grupo, teve uma enorme aceitação, com a inscrição de 39 participantes.

O PROJETO EM SI:

O tema escolhido para o projeto e que sempre me fascinou foi o Colonial Brasileiro, pela riqueza de detalhes e de história e também porque é nosso!!! Acho que muitos vão concordar comigo que estava na hora de valorizarmos os estilos tupiniquins...

Os ambientes foram definidos por cada associado dentro do contexto Lojas Típicas Brasileiras e foi feito um divertido esquema de escolha, que movimentou o Mini-Brasil durante dias... A escala escolhida foi a 1/12 e a ambientação definida pelo estilo colonial brasileiro. 

Aqui vai um aparte: no período histórico do Colonial Brasileiro, a maioria das lojas que conhecemos nos dias de hoje não existiam... Porém para que pudéssemos deixar a criatividade e o talento de nossos associados em liberdade, resolvi que não haveria a necessidade de nos prendermos ao momento histórico e sim à ambientação...

Foram programadas aulas mensais ensinando sempre três ou mais técnicas diferentes, para que cada um tivesse opções de escolha e pudesse combinar as técnicas que preferisse. Assim teríamos sempre peças diferentes umas das outras, seja no tema, seja na pintura, nos acabamentos, etc...

As lojas ofereciam visão frontal (da fachada) e visão posterior através de um vidro nas paredes de fundo e no telhado posterior para facilitar a visão do ambiente interno, decorado conforme o tema da loja e de acordo com a decoração no estilo colonial.


Pois bem, ao final de 2007 tivemos 12 peças totalmente prontas. Infelizmente nem todos os participantes conseguiram terminar suas miniaturas durante o ano, mas na verdade não tínhamos uma data limite e cada um terminou no seu próprio ritmo. 

Durante o nosso Encontro de Final de Ano em Novembro que você pode ver na página Encontro 2007 essas peças ficaram expostas para nosso deleite e foi uma sensação danada de boa ver o resultado do projeto que planejei superar tanto as expectativas...

Quando abri meu Atelier Vila Sol em 2009, no Campo Belo, SP, reservei uma sala só para expor a Vila Colonial do Mini Brasil que ficou exposta durante os anos de 2009 e 2010. Fiz uma ambientação como se fosse uma rua antiga, com paralelepípedos e o resultado foi sensacional... 

Para você ver os detalhes dessa Exposição, clique no link Exposição Vila ColonialDela fizeram parte o trabalho dos artesãos:
  • Débora Vito Silva (São Paulo - SP): Floricultura
  • Elisete Monte (Santos - SP): Loja de Pedras Brasileiras
  • Estela Zanforlin (São Paulo - SP): Casa do Chá
  • Márcia Beltracchini (Santos - SP): Galeria de Arte Brasileira
  • Márcia Benatti Bilheiro (Juiz de Fora - MG): Loja de Móveis Coloniais
  • Monica Terra (Salvador - BA): Loja de Cerâmicas
  • Patrícia Coutsoucos (São Paulo - SP): Loja de Enxovais
  • Sonia Boscolo (São Paulo - SP): Loja de Artesanato
  • Sol (São Paulo - SP): Bordel
  • Sol (São Paulo - SP): Mercadinho
  • Sol (São Paulo - SP): Doceria
  • Suely "Magalyta" Gonzalez Tavares (São Paulo - SP): Perfumaria


A ESCOLHA DOS TEMAS E PESQUISAS:

A escolha dos temas das lojas foi feita online no grupo, no dia 25 de Novembro de 2006. Foi um sucesso!!! E extremamente divertido!! Combinamos que a partir de um horário pré-determinado, os participantes do Projeto Colonial iriam escolher o tema de sua loja e postar no grupo... se duas ou mais pessoas escolhessem o mesmo tema, ganharia quem tivesse postado primeiro. 

Durante a escolha dos temas, eu acabei sugerindo para algumas pessoas temas diferentes e que não constavam da lista de temas pré-definidos. Um dos temas que sugeri foi o de uma Casa de Tolerância ou um Bordel, que era um “estabelecimento” que existia naquela época em toda e qualquer cidade do Brasil...

Só que este tema acabou por me fascinar por completo, primeiro pela sua originalidade e por ser um tema arrojado. Depois pela própria dificuldade em reproduzir em miniatura um ambiente assim. Como ninguém resolveu fazer o bordel.... bem, já não tinha jeito... estava decidido...


Depois que escolhi fazer uma “casa de tolerância” comecei a procurar na Internet por fotos ou relatos sobre o assunto. Mas não encontrei muita coisa...

Tive mais sorte conversando com as pessoas, e cada um acabou contribuindo com alguma coisa interessante para falar a respeito. O Pepp foi de grande ajuda com algumas informações e também me indicou que acompanhasse a série global “Amazônia” que mostra um bordel antigo.

O que decidi fazer foi um bordel com decoração francesa, pois uma das características do período colonial brasileiro, era o uso das tendências e influências vindas da corte europeia.

Breve Histórico da Prostituição no Brasil:

Durante o período de colonização do Brasil, os primeiro homens que aqui aportaram vieram sem suas famílias a fim de explorarem as terras. Como forma de satisfazerem seus anseios sexuais, os colonos mantinham relações sexuais com as índias e, quando as engravidavam, viravam parentes dos índios, obtendo braços fortes para carregar o pau-brasil para suas naus. Porém, a Igreja Católica ficava preocupada moralmente com a rapidez com que os colonos portugueses engravidavam as indígenas e com a miscigenação que ocorria. 

Padre Manoel Nóbrega, responsável pelos jesuítas no Brasil, pediu ao Rei, em 1549, que mandasse vir mulheres brancas portuguesas para que pudessem se casar e se reproduzir com os colonizadores, com a finalidade de tornar a raça branca prevalecente. Foi assim que foram enviadas pelo Rei meninas órfãs, ladras, prostitutas e assassinas, para que se casassem com os colonos e povoassem o Brasil. O objetivo da vinda das mulheres do Reino que aportaram na colônia brasileira foi, dessa forma, o mesmo de outros homens que vieram com os nobres colonizadores: o de reproduzir os portugueses na Colônia. 

Por volta de 1641, muitas escravas se prostituíam para sustentar seus senhores. Elas usavam trajes que chamavam atenção dos passantes, expondo boa parte de seu corpo. Esse fato chegou a preocupar o rei de Portugal que, em 1709, proibiu que elas usassem qualquer adorno que incitasse o pecado.

No século XVII, São Paulo enriqueceu, basicamente, devido à descoberta do ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. As primeiras casas de prostituição em São Paulo surgiram em meados do século XVIII com a descoberta de ouro em Cuiabá. São Paulo transformou-se em ponto de passagem obrigatório de forasteiros, indivíduos turbulentos, depravados, criminosos e prostitutas que se preparavam para exploração das minas, enchendo os lupanares, casas de jogos e tabernas. 

Após a chegada de Dom João VI ao Rio de Janeiro, a prostituição foi enobrecida por outro tipo de mulheres, desta vez provenientes dos Açores e da França. A cidade do Rio de Janeiro, na segunda metade do século XIX, apresentava uma população muito numerosa e tal situação reduzia bastante as oportunidades de emprego para os indivíduos livres e despossuídos (em 1890, por exemplo, o total da população era de 522.651; destes, 48.100 indivíduos não tinham profissão). A condição de sobrevivência feminina era ainda mais precária, pois existiam preconceitos que restringiam as ocupações das mulheres. A prostituição era a opção com maior expressividade de ganhos. O meretrício tinha um perfil econômico-social e cultural diversificado, pois era composto por escravas, libertas, mulheres livres brasileiras ou estrangeiras.


No Rio de Janeiro, em 1845, as meretrizes eram divididas em três classes: as aristocratas ou de sobrado, as de sobradinho ou de rótula, e as da escória. As primeiras ficavam instaladas em bonitas casas com espelhos e um piano, símbolo burguês do negócio. As cortesãs eram mantidas por ricos políticos e fazendeiros. A segunda classe trabalhava em hotéis ou nas casas de costureiras de Botafogo e do Jardim Botânico. Elas ficavam em praças, mercados e ao longo das paredes das avenidas importantes à espera dos clientes. As meretrizes da escória eram moradoras de casebres ou mucambos, conhecidos como casas de passes e em cortiços.

O bordel funcionava como uma fuga para uma sociedade que de dia trabalhava e tinha diversas limitações morais sexuais. Diferentes formas de lazer ou até mesmo acordos políticos eram feitos nas noites boêmias junto ao som de músicas animadas e mulheres liberadas sexualmente. 

No final do século XIX e início do século XX, a prostituição ganhou espaço na sociedade brasileira. Grandes bordéis e zonas de meretrício foram construídos e frequentados por homens de várias classes sociais. Os lugares de prostituição, tais como cabarés, cafés-encontros, pensões chiques, cabarés de alto luxo, teatros e restaurante, estabeleceram uma grande rede de sociabilidade. E tal rede é mantida por uma série de personagens: artistas, músicos, coristas, dançarinas, boêmios, gigolôs, prostitutas de diversas nacionalidades, clientes, choferes, garçons, arrumadeiras, cozinheiras, manicures, costureiras, porteiros e meninos de recados.

Adaptação de um texto de:


MONTAGEM EXTERNA:

Uma das tarefas do Projeto Colonial era que cada participante fizesse um registro fotográfico e escrito sobre a montagem de suas lojas. Sinceramente eu não sei se todos fizeram... mas eu fiz direitinho o registro da construção do meu Bordel... rsrsr

Ao contrário do resto do grupo de participantes do Projeto, eu montei a minha roombox enquanto fotografava o Passo-a-Passo da Montagem que iria ser o primeiro a ser ensinado no Projeto Colonial. Assim a minha loja ficou pronta antes que a do resto do grupo, só esperando para se transformar em uma casa de tolerância... 

Eu iniciei a montagem no dia 20 de Dezembro de 2006, pra aproveitar os feriados do final do ano. Senti dificuldade em colocar os preguinhos nas dobradiças do teto, pois os pregos são muito finos. Na realidade tenho que admitir que o martelo não é meu melhor amigo, mas espero que o pessoal não sinta a mesma vontade de jogar todos os preguinhos no lixo como eu tive. Por sorte, não tive dor de barriga como alguns dos meus colegas... kkkkk uma brincadeirinha do pessoal, muitos dizendo que estavam até com dor de barriga de nervoso pra começar o projeto...

Ao final da montagem da estrutura a minha roombox ficou assim:


Escolhi fazer a pintura com textura e usei massa acrílica para criar o efeito de textura do estuco veneziano. Em um primeiro momento, ainda não tinha decidido com qual cor ia pintar a Casa de Tolerância, por isso deixei para decidir depois.

Ao mesmo tempo comecei a fazer as telhas conforme as aulas que eu mesma estava criando e era responsável para montar a aula passo-a-passo no Projeto Colonial. As telhas foram feitas uma a uma usando a cerâmica Licyn. Foram mais de 450 telhas para cobrir todo o telhado mais as cumeeiras para acabamento!!

A pintura das telhas também deu trabalho, mas o efeito foi maravilhoso!!! Separei as telhas em 4 ou 5 partes iguais e cada parte eu pintei em um tom de bordô, do mais escuro a um tom mediano, para dar esse efeito meio envelhecido...

Depois de pronto, o telhado ficou lindo!!! Olhem as fotos com a texturização das paredes já prontas e com o telhado finalizado (frente e trás)!!! Detalhe para as cumeeiras, um must!!!

A modelagem das telhas
Visão de Frente

Visão Posterior

Telhado finalizado

Finalmente, a fachada está pronta!!!

A última etapa foi a pintura das portas, janelas e guarnições. Pintei no mesmo tom das telhas, bordô envelhecido e na montagem resolvi deixar as janelas abertas, afinal é noite... tá um calor danado... rsrsrsr


Na finalização do projeto, resolvi sujar um pouco o branco do estuco veneziano... estava com uma cara muito perfeita e não era esse o aspecto que eu queria. Resolvi pintar com esponjado num tom de bordô claro, quase um rosa antigo, usando a mesma tinta que usei nas telhas e nas guarnições, só que mais claro.


Bom, agora é partir para a ambientação interna!!!


MONTAGEM INTERNA:

A parte interna da minha Casa de Tolerância eu também fiz antes do grupo de participantes, porque além de fazer o Passo-a-Passo das Telhas, eu fiquei responsável por fazer o Passo-a-Passo dos Pisos.

Madeira é a minha especialidade, adoro fazer pisos de vários jeitos, lambris, moldura, enfim, qualquer coisa com madeira. Meu pai trabalhou a vida inteira com lâminas de madeira, então a matéria prima estava sempre por perto... rsrsrsr

O chão da parte interna da minha Casa de Tolerância eu fiz todo em lâminas de imbuia, cortadas como se fossem tacos largos. Reparem que neste ponto eu já tinha resolvido pintar as paredes em um bordô claro com jeito de bem envelhecido e desbotado.

O piso de madeira

Em seguida, foi a vez de fazer o piso do calçamento externo. O projeto das lojas vinha com uma pequena calçada para que os participantes pudessem decorar com objetos externos de suas respectivas lojas.

O calçamento externo

Bom, infelizmente eu não tenho mais fotos sobre a montagem passo a passo da parte interna da Casa de Tolerância. Tenho somente algumas fotos já com tudo finalizado.

Então vou contar como cheguei no resultado da foto abaixo:

As paredes: além da pintura nas paredes na cor bordô claro, com efeito envelhecido e desbotado, eu forrei meia-parede com um tecido de veludo todo manchado em tons de bordô... Lindo de morrer!!! Reparem que para fazer o acabamento dos borders usei uma passamanaria em bordô escuro.

A escada no lado direito: feita em madeira e com o corrimão em metal... era uma indicação que levava aos quartos... reparem que apliquei como se fosse decoupage a figura de uma porta entreaberta onde se vê um quarto...

Mesas, poltronas e o sofá de canto: tudo feito com a técnica de cartonagem que aprendemos nas aulas PAPs de 2006. Usei um tecido de voal bordô pra combinar com o resto da decoração.

O piano: quase toda casa de tolerância luxuosa tinha um piano na sala principal... Esse piano eu ganhei do Orson e não podia deixar de colocá-lo numa posição de destaque.

As gravuras: tudo com inspiração de grandes casas de shows de Paris, como Moulin-Rouge e o Lidô.

O lustre e as arandelas: o lustre foi feito seguindo a aula de iluminação que foi feita pela Tânia e as arandelas eu fiz com o mesmo processo de cartonagem, usando o tecido voal das mesas e a passamanaria dos borders (você pode ver as arandelas na parede dos fundos, nos cantos acima dos borders).

Os detalhes: nas minhas peças eu adoro deixar um detalhe como se alguém tivesse passado pelo local. Na Casa de Tolerância não poderia ser diferente... se você observar, sobre o sofá de canto tem uma cartola e uma bengala, provavelmente esquecida por algum senhor muito afoito (risos)... E também foram esquecidos, dois boás pretos, provavelmente pertencentes às meninas... E não poderia deixar de ter uma boa e velha caninha 51 sobre a mesa!


Na próxima e última foto, o resultado final da fachada!!!

Detalhes pequenos, mas que eu adoro: o musgo no telhado e na calçada, a arandela na entrada, e a placa na lateral direita... Infelizmente a foto não nos permite ver direito, mas a minha Casa de Tolerância se chamava "Mulan Ruge" numa referência à casa parisiense "Moulin Rouge"... Fiz o nome propositadamente errado para marcar o costume brasileiro de dar nomes estrangeiros aos estabelecimentos e muitas vezes sem se preocupar em verificar a grafia correta...




AS LOJAS DO PROJETO COLONIAL

Bom, acima eu mostrei como foi a construção da minha peça para o Projeto Colonial, que como mencionei foi feita antes da maioria do grupo porque ela serviu de peça teste para quase todas as técnicas que iríamos ensinar ao longo do ano.

Ao final do ano de 2007, muitos participantes, por motivos pessoais ou profissionais, não tinham ainda terminado suas lojas coloniais. Ficaram de terminar cada um a seu tempo.

Mas uma boa parte conseguiu terminar juntamente com o final do Projeto. E por ocasião do Encontro 2007, realizado em Novembro na casa do Pepp, fizemos uma mini-exposição com todas as lojas coloniais que estavam prontas!!!

Abaixo as lojas colonias (e os artesões que as fizeram) que participaram do Encontro 2007 na Casa do Pepp, e/ou também participaram da Exposição Vila Colonial, realizada durante o ano de 2009/2010 no Atelier Vila Sol, no bairro do Campo Belo, em São Paulo.

  • Débora Vito Silva (São Paulo - SP): Floricultura
  • Elisete Monte (Santos - SP): Loja de Pedras Brasileiras
  • Estela Zanforlin (São Paulo - SP): Casa do Chá
  • Márcia Beltracchini (Santos - SP): Galeria de Arte Brasileira
  • Márcia Benatti Bilheiro (Juiz de Fora - MG): Loja de Móveis Coloniais
  • Monica Terra (Salvador - BA): Loja de Cerâmicas
  • Patrícia Coutsoucos (São Paulo - SP): Loja de Enxovais
  • Sonia Boscolo (São Paulo - SP): Loja de Artesanato
  • Sol (São Paulo - SP): Bordel
  • Suely "Magalyta" Gonzalez Tavares (São Paulo - SP): Perfumaria
  • Participante não identificado: Loja das Cestas
  • Participante não identificado: Loja de Presente Cosmopolita

Abaixo as fotos:

Fachada da Loja do Chá (Estela Zanforlim)
Interior da Loja do Chá

Fachada do Bordel (Sol)

Interior do Bordel

Fachada da Loja das Cerâmicas (Monica)

Interior da Loja das Cerâmicas

Fachada da Loja das Cestas

Interior da Loja das Cestas

Fachada da Floricultura (Débora V. Silva)

Interior da Floricultura

 Fachada da Loja de Pedras Brasileiras (Elisete)

Interior da Loja de Pedras Brasileiras


Fachada da Perfumaria (Magalyta)

Interior da Perfumaria

Fachada da Loja de Artesanato (Sonia)

Interior da Loja de Artesanato

Fachada da Galeria de Arte Brasileira (Marcia Beltrachini)

Interior da Galeria de Arte Brasileira


Fachada da Loja de Móveis Brasileiros
(Marcia Benatti)

Interior da Loja de Móveis Brasileiros

Fachada da Loja de Enxovais (Pat)
Interior da Loja de Enxovais

Fachada do Armazém Secos e Molhados

Interior do Armazém Secos e Molhados


AS LOJAS EXTRAS

Em 2009, quando comecei a montar a Exposição da Vila Colonial em meu Atelier Vila Sol, percebi que precisaria de mais 2 lojas comerciais do Projeto Colonial para completar a ambientação da rua.

Como a maioria dos participantes morava em outros estados e ficaria praticamente impossível conseguir mais 2 peças até a inauguração do atelier, resolvi fazer mais duas lojas: o Mercado Compre Mais e a Doceria Doce Deleite.

Infelizmente não tenho o passo-a-passo da montagem e decoração das duas lojas, como fiz com a Casa de Tolerância (Bordel). Mas segue abaixo as fotos da fachada e do interior das lojas já prontas.

A Doceria Doce Deleite me deu muito prazer em fazer. Fiz toda a decoração usando um tom de marfim e mostarda claro. As telhas foram a parte mais demorada e trabalhosa, mas já virei especialista em fazer telhas... rsrsrsr.

Usei um outro modelo de fachada do Projeto Colonial que apresentava uma janela-vitrine toda trabalhada com frisos... Gostei muito do efeito visual final da peça. E pra completar, eu adoro modelar doces e bolos em miniatura!!

Fachada da Doceria Doce Deleite
Interior da Doceria Doce Deleite

O Mercado Compre Mais também foi uma das lojas comerciais que eu mais me diverti fazendo... A montagem seguiu o mesmo esquema da Casa de Tolerância, e mais uma vez a modelagem das telhas foi o que mais deu trabalho. A fachada era o terceiro modelo do Projeto Colonial, com uma janela com veneziana, típica da arquitetura colonial.

O interior do Mercado Compre Mais foi todo revestido com prateleiras cheias de produtos, meio bagunçado mesmo, e tudo com etiquetas de preços... Detalhes são sempre importantes!!!

Fachada da Doceria Doce Deleite
Interior da Doceria Doce Deleite




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